Onde mora a felicidade?
- Kellen Mensing
- 19 de set. de 2022
- 2 min de leitura
Escrito por Samanta Shell

A felicidade não é algo a ser conquistado.
A felicidade é para ser sentida.
Vivida.
Experenciada
Degustada.
A felicidade se quer é algo.
Ela não tem forma.
É intangível.
É invisível aos olhos físicos.
A felicidade não é para ser procurada.
Ela não está oculta.
Nem escondida.
Nem em sigilo.
Ela não é um segredo.
A felicidade não é um momento.
As leis do tempo não se aplicam a ela.
Ela não tem fim.
Não nasce.
Não envelhece.
Não morre.
Nós é que não nos permitimos senti-la.
A felicidade não é indefinível.
Ela na realidade significa tudo.
Ela é inefável.
A felicidade não está dentro.
Nem fora.
Nem no céu.
Nem no inferno.
Ela é onipresente.
Ela é onipotente.
Quer ser feliz?
Tome consciência de que TUDO é impermanente.
Não permita que seu lado racional se apegue, acomode ou se conforte com nada.
Nem com o bom, nem com o ruim.
Até que percebas que mesmo no auge da sua vida, você não tenha medo de mudar.
Se sinta merecedora.
A felicidade não é um mérito para pensarmos que somente privilegiados podem ter acesso.
Ou que se requer muito esforço e sacrifícios.
Saibas que existem muitas crenças que nem conheces ainda, que limitam e bloqueiam tua experiência com a felicidade.
Acorde e vá dormir todos os dias dizendo para si que és merecedora.
Que todos somos merecedores.
Não seja violenta, nem consigo, nem com qualquer ser.
Aqui você pode usar o controle.
Não como repressão, mas como uma forma de guiar seus pensamentos instintivos a uma nova direção.
Controle suas ações e suas palavras.
Até que você consiga identificar seus pensamentos violentos, e revertê-los em bons pensamentos, se tornando aos poucos um ser benevolente.
Esta é a verdadeira arte da alquimia.
Cuide de si mesma e de todos com a mesma dedicação.
Até que sinta que não é mais um esforço agir assim.
Até que o cuidado se torne uma rotina, genuíno e gratuito.
Ouça a voz do seu coração.
Não perca o foco pois é através deste órgão que a experiência da felicidade é sentida.
É pelo seu pulsar que as sensações se espalham pelo corpo e essa vibração reverbera infinitamente para todas as direções, sem fronteiras.
Meu nome é Samanta, as pessoas me chamam de Shell desde a infância.
Samanta em aramaico, significa "a ouvinte", Shell em inglês significa concha.
A forma como me chamam fala muito sobre mim.
Me considero uma eterna estudante, de mim mesma, da vida e do mistério que nos circunda.
Curiosa e pensante, me interesso por assuntos diferentes. Mas procuro me aprofundar no que realmente me atrai.
Através da escrita livre eu expresso e externalizo da melhor forma acontecimentos, coisas do meu coração, da minha mente, sentimentos e emoções, que marcam minha história e contribuem para meu crescimento.
Com humildade e sem pretensões, compartilho e assim deixo fluir.
@samantashell
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